quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Quando nos tornamos turistas queremos comprar  para nós mesmos como lembrança do local ou como presente para alguém.
O que procuramos? Um presente que me faça identificar o local visitado com uma identidade que talvez não encontre em outra cidade.

Um objeto que seja simples de levar na mala, que seja bem embrulhado pelo comerciante, que tenha uma embalagem consciente com o meio ambiente, que tenha uma etiqueta contando o nome do artista, qual a cidade, como se fez a peça (quem sabe uma identificação do material utilizado) e quem sabe uma historia do artesão ou artista que fez a peça.

Ontem conversando com um mestre em entalhes da minha cidade HÉLIO PETRUS ele me contou que quando um visitante pergunta qual a sua melhor, obra ele responde: ainda vou fazer.

É isso gente, o aperfeiçoamento de sua obra sempre, como se aquela que acabamos de fazer ainda precisasse ficar melhor do que a outra. O que vou agregar de valor a minha obra que vai torná-la objeto de desejo do meu visitante?

Precisamos nos ligar nestes pequenos detalhes para que o nosso visitante possa levar em sua bagagem além do objeto comprado a história daquela pessoa e do local visitado.

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